quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Domínios Morfoclimáticos do Brasil

As camadas da Terra

O POVO BASCO


O POVO BASCO
Dominados pela Espanha desde o século XVI, os bascos nunca aceitaram o governo central espanhol, acusando de expropriar as riquezas da região.
O território Basco, localizado entre a Espanha e a França e organizados no ETA (Euzkadi Ta Askatana - que em língua basca significa Pátria Basca e Liberdade), lutam pela independência do País Basco e pela definição de territórios autônomos. Presume-se que o povo basco tenha ocupado a Península Ibérica por volta do ano 2000 a.C. e tenha resistido as constantes invasões sofridas pela região ao longo dos séculos. Apesar da dominação romana, os bascos mantiveram sua língua, costumes e tradições, num processo de constante resistência. A língua basca não tem parentesco com nenhuma outra no mundo e também é a língua mais antiga falada hoje na Europa.
A região enriqueceu notavelmente durante o século XVI, graças, sobretudo ao comércio com a Inglaterra. Biscaia e Guipúzcoa tornaram-se zonas industriais e pesqueiras, enquanto a agricultura predominava como atividade econômica no resto do país.

Maiores povos sem pátria do mundo

BIOSFERA, HIDROSFERA, ATMOSFERA E LITOSFERA

BIOSFERA, HIDROSFERA, ATMOSFERA E LITOSFERA






O nosso planeta reúne elementos que interagem entre si, ou seja, uma combinação de elementos terrestres necessários para a composição da vida.

Existem quatros esferas ou camadas que compõem o nosso planeta: atmosfera, litosfera, hidrosfera e  biosfera.

Atmosfera: camada da Terra formada por gases. O ar é o componente principal desse ambiente, composto basicamente por dois tipos de gases (o oxigênio e o nitrogênio), contendo também pequenas frações de vapor d’água, nitrogênio e outros gases como, por exemplo, o dióxido de carbono (importante regulador do clima da Terra, mesmo em pequeno volume).

Litosfera: camada da Terra formada pelas rochas e pelo solo. Também denominada de crosta terrestre, é um ambiente que constitui a superfície sólida do planeta, formada por componentes mineralógicos com características ígneas, sedimentares e metamórficas, se estendendo desde as altas montanhas às fossas marinhas, tendo suporte nas placas tectônicas.



Biosfera: é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. É um conceito da Ecologia, relacionado com os conceitos de litosfera, hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta.

Hidrosfera: camada da Terra formada por água.Esse ambiente abrange cerca de 70% da superfície do planeta, agregando os estados físicos, sólido e líquido da substância água, desde os oceanos, os rios, os lagos e aquíferos subterrâneos até as geleiras polares.



Por fim, essas camadas ou esferas em harmonia, ou seja, todos os fatores ecológicos que exercem influência nos organismos vivos nela existentes, também pode ser compreendida como ecosfera. O termo ecosfera é mais utilizado para dar ênfase nas inter-relações entre os seres vivos e o ambiente não vivo. 








Ademir Junior: Pesquisador/Mestrando em Psicologia Educacional/Professor Conteudista/Especialista em Educação.

CAMADA - MANTO, NÚCLEO E CROSTA - 2

CAMADAS - MANTO, NÚCLEO E CROSTA

CROSTA

NÚCLEO, MANTO E CROSTA

A ÍNDIA - PARTE 1

A CHINA ANTIGA - PARTE 2

A CHINA ANTIGA - PARTE 1

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


PRIMAVERA ÁRABE

O conjunto de manifestações populares pró – democrácia vem sendo chamada por jornalistas e historiadores e outros cientistas sociais de "Primavera árabe", no entanto, o termo se refere ao sentido político, portanto não se relaciona a estação que se inicia no equinócio de setembro com término no solstício de dezembro.
Tais manifestações tem como objetivo questionar os regimes autoritários que ocorrem em diversos países árabes do Oriente Médio, por exemplo como Síria, Iêmen, Líbia, Egito, etc.
Os primeiros protestos ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a autoimolação de Mohamed Bouazizi - forma direta de protesto contra a corrupção policial, maus tratos e principalmente pela decepção e falta de perspectiva sobre o futuro político. Posteriormente os protestos na Tunísia derrubaram do poder o presidente Zine el-Abdine Ben Ali. O resultado inesperado foi a geração de uma onda de instabilidade atingindo a Argélia, Jordânia, Egito, Iêmen, e Síria - países que ocupam espaço nos noticiários das mídias em geral.
Um dos principais objetivos depois que os movimento ganharam maior conotação na política interna, somado ao apoio dos países democráticos ocidentais consistem na queda dos líderes autoritários - concatenando ao processo de transição para gestões mais democráticas.Também é importante dizer sobre o uso das redes sociais como forma de agendarem lugar e hora das manifestações, entretanto esse tema ainda precisa ser melhor avaliado para sabermos de fato qual foi, ou esta sendo o impacto desse tipo de mídia como forma de protesto.
Cabe ainda pensarmos que a "Primavera árabe" parece inacabada - no caso do Egito, após a queda do ditador Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, o país continua passando por um processo de conflito político entre militares que ainda se mantêm na estrutura política de poder acirrando a disputa com a Irmandade Muçulmana, este grupo político conquistou certo favoritismo nas apurações iniciais do pleito parlamentar.
Na Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador estava no poder na região desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois Kadafi seria capturado e morto em um buraco em Sirte, sua cidade natal.
As ondas de protestos também levaram a queda o ditador Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial em Sanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.
Enfim, a bola da vez parece ser a resistência Síria, por estar sofrendo uma onda de manifestações populares reprimidas pelas forças de segurança nacional ordenadas pelo seu representante e ditador Bashar Assad. É certo que na Síria, a onda de protesto esta sendo monitorada por vários observatórios articulados aos Direitos Humanos que denunciam o massacre sofrido pelos manifestantes. O governo de Bashar Assad segue resistente e parece não se importar com os pareceres discutidos na ONU. É fato que a "Primavera" na Síria continuará repercutindo nas mídias em geral.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

IMAGEM: Aquecimento Global - 1

IMAGEM: Aquecimento Global - 2

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Política sob reflexeção

Sou leitor da Revista Alfa, e lendo uma matéria sobre FHC fiquei pouco chocado com a cegueira política da exaltação do período em que foi Presidente da República. A matéria aponta que sua habilidade política colocou o Brasil no rumo certo, acho um exagero, pois no período de FHC ainda eramos colônia do FMI, e o próprio FHC em vez de fazer reformas profundas na economia acabou fazendo acordos com o FMI, dessa forma o regime de dependência continuaria em seu governo. Isso não significa que estou exaltando o período petista, apenas refletindo sobre a glorificação midiática e ideológica ainda existente.

Trecho de 1808

Gomes, Laurentino. 1808. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.
Trecho de 1808
Na manhã de 29 de novembro de 1807, circulou a informação de que a rainha, o príncipe regente e toda a corte estavam fugindo para o Brasil sob a proteção da Marinha britânica. Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de qualquer outro país europeu. Em tempos de guerra, reis e rainhas haviam sido destronados ou obrigados a se refugiar em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo. Embora os europeus dominassem colônias imensas em diversos continentes, até aquele momento nenhum rei havia colocado os pés em seus territórios ultramarinos para uma simples visita — muito menos para ali morar e governar.
Era, portanto, um acontecimento sem precedentes tanto para os portugueses, que se achavam na condição de órfãos de sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a ser tratados como uma simples colônia extrativista de Portugal. No caso dos portugueses, além da surpresa da notícia, havia um fator que agravava a sensação de abandono. Sem o rei, o país ficava à míngua e sem rumo. Dele dependiam toda a atividade econômica, a sobrevivência das pessoas, o governo, a independência nacional e a própria razão de ser do Estado português.
Essa noção ajuda a explicar a sensação de desamparo e perda irreparável que os portugueses sentiram nas ruas de Lisboa naquela manhã fria do final do outono. Com a fuga do rei, Portugal deixava de ser Portugal, um país independente, com governo próprio. Passava a ser um território vazio e sem identidade. Seus habitantes ficavam entregues aos interesses e à cobiça de qualquer aventureiro que tivesse força para invadir suas cidades e assumir o trono.
Por que o rei fugia?
Antes de explicar a fuga, é importante esclarecer que, nessa época, o trono de Portugal não era ocupado por um rei, mas por um príncipe regente. D. João reinava em nome de sua mãe, D. Maria I. Declarada insana e incapaz de governar, a rainha vivia trancafiada no Palácio de Queluz, a cerca de dez quilômetros de Lisboa. Segundo filho da rainha louca, D. João não tinha sido educado para dirigir os destinos do país. Seu irmão mais velho e herdeiro natural do trono, D. José, havia morrido de varíola em 1788, aos 27 anos. Além de despreparado para reinar, D. João era um homem solitário às voltas com sérios problemas conjugais. Em 1807, fazia três anos que vivia separado da mulher, a princesa Carlota Joaquina, uma espanhola geniosa e mandona com quem tivera nove filhos, um dos quais havia morrido antes de completar um ano. O casal, que se odiava profundamente, dormia não apenas em camas separadas, mas em palácios diferentes e distantes um do outro. Carlota morava em Queluz, com a rainha louca. D. João, em Mafra, na companhia de centenas de frades e monges que viviam à custa da monarquia portuguesa.
Situado a cerca de trinta quilômetros de Lisboa, o Palácio de Mafra era um dos ícones dos tempos de glória e abundância do império colonial português. Mistura de palácio, igreja e convento, tinha 264 metros de fachada, 5200 portas e janelas e 114 sinos. O refeitório media cem metros de comprimento. Sua construção levou 34 anos e chegou a mobilizar 45 000 homens. O mármore tinha vindo da Itália. A madeira, do Brasil. Ficou pronto em 1750, no auge da produção de ouro e diamantes em Minas Gerais. Além dos aposentos da corte e de seus serviçais, havia trezentas celas usadas para alojar centenas de frades. Era nesse edifício gigantesco e sombrio que D. João passava seus dias longe da família, entre reuniões com os ministros do governo e missas, orações e cânticos religiosos.
O príncipe regente era tímido, supersticioso e feio. O principal traço de sua personalidade e que se refletia no trabalho, no entanto, era a indecisão. Espremido entre grupos com opiniões conflitantes, relutava até o último momento a fazer escolhas. As providências mais elementares do governo o atormentavam e angustiavam para além dos limites. Por isso, costumava delegar tudo aos ministros que o rodeavam. Em novembro de 1807, porém, D. João foi colocado contra a parede e obrigado a tomar a decisão mais importante da sua vida. A fuga para o Brasil foi resultado da pressão irresistível exercida sobre ele pelo maior gênio militar que o mundo havia conhecido desde os tempos dos césares do Império Romano: Napoleão Bonaparte.
Em 1807, o imperador francês era o senhor absoluto da Europa. Seus exércitos haviam colocado de joelhos todos os reis e rainhas do continente, numa sucessão de vitórias surpreendentes e brilhantes. Só não haviam conseguido subjugar a Inglaterra. Protegidos pelo Canal da Mancha, os ingleses tinham evitado o confronto direto em terra com as forças de Napoleão. Ao mesmo tempo, haviam se consolidado como os senhores dos mares na batalha de Trafalgar, em 1805, quando sua Marinha de guerra, sob o comando de Lord Nelson, destruiu, na entrada do Mediterrâneo, as esquadras combinadas da França e da Espanha. Napoleão reagiu decretando o bloqueio continental, medida que previa fechamento dos portos europeus ao comércio de produtos britânicos. Suas ordens foram imediatamente obedecidas por todos os países, com uma única exceção: o pequeno e desprotegido Portugal. Pressionado pela Inglaterra, sua tradicional aliada, D. João ainda relutava em ceder às exigências do imperador. Por essa razão, em novembro de 1807 tropas francesas marchavam em direção à fronteira de Portugal, prontas para invadir o país e destronar seu príncipe regente.
Encurralado entre as duas maiores potências econômicas e militares de sua época, D. João tinha pela frente duas alternativas amargas e excludentes. A primeira era ceder às pressões de Napoleão e aderir ao bloqueio continental. A segunda, aceitar a oferta dos aliados ingleses e embarcar para o Brasil levando junto a família real, a maior parte da nobreza, seus tesouros e todo o aparato do Estado. Aparentemente, era uma oferta generosa. Na prática, tratava-se de uma chantagem. Se D. João optasse pela primeira escolha e se curvasse às exigências de Napoleão, a Inglaterra repetiria em Portugal o que já havia feito, meses antes, na também relutante Dinamarca. Na manhã de 1o de setembro de 1807, os habitantes de Copenhague, a capital dinamarquesa, acordaram sob uma barragem de fogo despejada pelos canhões dos navios britânicos ancorados diante do seu porto. O bombardeio durou quatro dias e quatro noites. Ao final, 2000 pessoas estavam mortas. No dia 7, Copenhague capitulou. Os ingleses se apoderaram de todos os navios, materiais e munições, deixando a cidade sem defesas.
No caso de Portugal, as conseqüências poderiam ser ainda piores. Se o príncipe regente aderisse a Napoleão, os ingleses não só bombardeariam Lisboa e seqüestrariam a frota portuguesa como muito provavelmente tomariam suas colônias ultramarinas, das quais o país dependia para sobreviver. Com o apoio dos ingleses, o Brasil, a maior e mais rica dessas colônias, provavelmente declararia sua independência mais cedo do que se esperava, seguindo o exemplo dos Estados Unidos e de seus vizinhos territórios espanhóis. E, sem o Brasil, Portugal não seria nada.
Havia, obviamente, uma terceira alternativa, que sequer foi considerada por D. João. Seria permanecer em Portugal, enfrentar Napoleão e lutar ao lado dos ingleses na defesa do país, mesmo correndo o risco de perder o Trono e a Coroa. Os fatos mostrariam mais tarde que as chances de sucesso nesse caso eram grandes, mas, em 1807, essa opção não estava ao alcance do inseguro e medroso príncipe regente. Incapaz de resistir e enfrentar um inimigo que julgava muito mais poderoso decidiu fugir. “Preferindo abandonar a Europa, D. João procedeu com exato conhecimento de si mesmo”, escreveu o historiador Tobias Monteiro. “Sabendo-se incapaz de heroísmo, escolheu a solução pacífica de encabeçar o êxodo e procurar no morno torpor dos trópicos a tranqüilidade ou o ócio para que nasceu.

Navio Negreiro - Amistad


Buraco na Camada de Ozônio

Tempos Modernos/Cena da Fábrica/Legendada: Estudo sobre o Taylorismo e Fordismo















Taylorismo e Fordismo

O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915), que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem. Isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.


Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para a consolidação da supremacia norte-americana no século XX.


Os países subdesenvolvidos não se adequaram ao fordismo no sistema produtivo, pois a sua população não teve acesso ao consumo dos produtos gerados pela indústria de produção em massa.

A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa. Outra ideologia particular é quanto aos trabalhadores que deveriam ganhar bem para consumir mais.











Espaço Geográfico: paisagens





Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=YHlyZrMDCxI

COORDENADAS GEOGRÁFICAS


Coordenadas geográficas são linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através deles é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta. Vejamos as definições a seguir:
Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois polos: norte e sul, de forma igual, mas de uma maneira metafórica, é o mesmo que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.
Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.
Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os polos norte e sul.
Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.
Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.
Meridiano de Greenwich
Greenwich tornou-se um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres.
Fusos horários
A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem a dias e noites, perfazendo em 24 horas.
Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas distintas.
A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica, possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24 horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde  a 1 hora, isso é denominado fuso horário.

O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta 1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=0wDvaMzx0fY
http://www.brasilescola.com/geografia/coordenadas-geograficas.htm

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CHUVA ÁCIDA


SOBRE A CHUVA ÁCIDA



Chuva ácida é um fenômeno que ocorre devido a poluição atmosférica, com a liberação de óxido de nitrogênio, dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que provoca um grande problema ambiental.


A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. A chuva ácida é resultado da reação do vapor de água da atmosfera com partículas contaminadoras emitidas pelas instalações industriais e pelos centros urbanos (centrais térmicas, fábricas, automóveis etc.) Um dos fatores mais agravantes é a queima do carvão mineral e de outros combustíveis de origem fóssil.


Para reduzir o fenômeno da chuva ácida é necessário diminuir o consumo de energia, criar um sistema de tratamento de gases industriais, utilizar carvão com menor teor de enxofre e aumentar a popularização de outros tipos de energia, como a energia solar, eólica, biocombustíveis etc.

A ação direta da chuva ácida sobre as pessoas se reflete no aumento das doenças cardiovasculares e das vias respiratórias, das conjuntivites e das alergias.




Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=vBK-qlJFL6s. Acesso em: 16 de jul. 2018.

Disponível em: http://www.significados.com.br/chuva-acida/. Acesso em: 16 de jul. 2018.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Correlação de características do meio biofísico dos Parques Estaduais de Campos do Jordão, SP.

Resumo do texto: Correlação de características do meio biofísico dos Parques Estaduais de Campos do Jordão, SP.
O texto resumido foi publicado como artigo na Acta Botânica Brasilica/UEFS em Feira de Santana - Bahia, 1988. Os autores tem como objetivo correlacionar a topografia, vegetação, aspectos climáticos, geomorfológicos e biofísicos do Parque Estadual de Campos do Jordão situado no Estado de São Paulo, região do sudeste brasileiro.
A metodologia utilizada nessa pesquisa baseia-se na fotointerpretação de imagens e outras representações cartográficas possibilitando o processo de análise da paisagem, e ainda outros aspectos do meio.
Segundo os autores, o fato de ter ocorrido um processo de ocupação de terras sem quaisquer planejamento no Estado de São Paulo reduziu a área de mata original em 5%, portanto ao pesquisar matas originais possibilitam uma maior compreensão dos processos geomorfológicos da região, e justificam a importância do trabalho.
O resultado da pesquisa é que as características daquela paisagem relevam a distribuição da vegetação de campo e mata constituindo um mosaico com certa organização relacionada às formas de relevo e às formações superficiais, e ainda as relações antrópicas. Os autores concluem que se faz necessário uma pesquisa mais ampla ou continua em que cada fator possa ser detectado nas diferentes unidades fito-fisionômica.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
ROBIM, Maria de Jesus; PFEIFE, Rui Marconi. Correlação de características do meio biofísico dos Parques Estaduais de Campos do Jordão, SP. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abb/v2n1s1/v2n1s1a15.pdf. Acesso em: 14 fev 2012.

Karl Ritter e Alexander Von Humboldt: histórias e métodos


Mesmo a Geografia já ter sido praticada desde os tempos antigos, pelos gregos principalmente, foi no século XIX que ela se consolidou enquanto ciência moderna, isto é, com o seu próprio objeto de estudo e o seu método científico bem definido. Alexander Von Humboldt (1779-1859) e Karl Ritter (1779-1859) foram responsáveis pela adoção e uso exclusivo da razão para explicar o espaço e suas características físicas e humanas, rompendo com os pensamentos até então marcados pela presença de mitos, crenças e superstições. Por exemplo, basta olhar as cartas de navegação durante a expansão ultramarina que encontraremos menção a monstros marinhos. Observe as imagens abaixo:








Embora fossem contemporâneos Karl Ritter e Alexander Von Humboldt e também da mesma classe social, entretanto com formação acadêmica diferente. Karl Ritter tinha sua formação ligada à Filosofia e a História, suas pretensões se baseava no saber científico da geografia a partir de uma metodologia sistematizada e organizada, de fato pressupunha que a geografia do período se encontrava sem nenhuma base teórica e científica.

Seu principal objetivo foi unir seus estudos enquanto pesquisador da geografia com a Filosofia, dessa forma aproximava a natureza e toda sua complexidade ao mesmo tempo demonstrando suas influências sobre a história da humanidade. Ritter se opunha a Humboldt, pois acreditava que a ciência era uma forma de relação entre o homem e o criador, pensamento pouco apreciado pelos positivistas que entendiam a ciência como forma constitutiva da tecnologia; ou seja, a fundamentação no saber científico, técnico ou instrumental.

Alexander Von Humboldt foi naturalista e realizava grandes estudos sobre geologia e botânica. Seu método baseava-se na observação, donde extraia uma reflexão técnica. Foi especialista em catalogar espécimes das mais variadas achadas em suas viagens. Fato que contribuía com o pensamento imperialista de sua época, visto que os europeus buscavam recursos minerais a fim de expandir sua capacidade industrial, entre outros.

Uma de suas grandes contribuições foi a documentação produzida em suas viagens pela América do Sul, o que também resultou no reconhecimento de maior difusor da geografia física do período. É importante ressaltar que atendia os interesses positivistas pelo seu método de sistematizar, descrever, classificar e catalogar espécimes que eram até então desconhecidos.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

MORAES, Antônio Carlos Robert. GEOGRAFIA - PEQUENA HISTÓRIA CRÍTICA. São Paulo, Ed. HUCITEC, 1983.