sábado, 9 de março de 2013

A Unificação Italiana


A Unificação Italiana

Imbuída de forte sentimento nacionalista despertado pelas divisões impostas pelo Congresso de Viena, que ocorrera após a derrota de Napoleão Bonaparte para a redefinição territorial européia, a Itália, aceleraria sua política de unificação no século XIX.

Duas correntes se destacaram nas lutas de 1848: os republicanos, liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi, e os monarquistas, liderados pelo conde Camilo Cavour. Os últimos tomaram a liderança das lutas pela unificação a partir do reino do Piemonte-Sardenha, Estado italiano independente, industrializado e progressista, governado por Vítor Emanuel II.

Em 1860, os “camisas vermelhas” de Garibaldi – forças populares republicanas –, conquistaram os Estados Pontifícios, libertaram a Sicília e o sul da Itália, governados pelo monarca absolutista da família Bourbon, Francisco II.

Com a ajuda de Napoleão III, o Piemonte anexou vários territórios italianos ao norte que estavam sob tutela dos austríacos. Em 1870, durante a Guerra Franco-Prussiana, quando a França abandonou Roma para enfrentar os alemães, as forças de unificação invadiram Roma, transformando-a na capital italiana. Em 1871, Vitor Emanuel, transferiria-se para Roma completando o processo de unificação.