O DESTINO MANIFESTO
Logo após há conquista de sua independência 04/07/18776, os
Estados Unidos vivenciou os desafios vividos pela autonomia através de um
grande processo de expansão territorial. Já em 1803, o governo dos EUA duplicou
suas dimensões territoriais ao adquirir as terras da Louisiana, que pertenciam
à França. Em 1844/45 os EUA garantiram a anexação do Texas, posteriormente em
1846 a região do Óregon negociado junto aos ingleses.
A ideologia do Destino Manifesto seria perpetuada através do
tempo, justamente pelas ações político-militares estadunidense. Na segunda
metade do século XIX, em meio à anexação do norte do México aos EUA, e depois,
no fim do mesmo século com a guerra contra a Espanha. A própria imprensa do
país iria se utilizar fartamente deste conceito, utilizando-o para defender as
atitudes muitas vezes arbitrárias de seu governo.
Muitas famílias europeias chegavam até lá com objetivos de se tornarem
fazendeiros ou mesmo atraídos pelo desenvolvimento industrial. Podemos destacar
imigrantes provenientes da França, Grã-Bretanha,
Escandinávia, Países Baixos e de outras regiões do leste Europeu.
Dessa
forma, podemos resumir que a ideologia do Destino Manifesto criou uma cultura
estadunidense de “um novo povo eleito” e que agiu como um poderoso elemento
mobilizador da energia do país e dos indivíduos para a conquista de novos
territórios a oeste e sul do continente. Foi um verdadeiro elixir do
expansionismo e do intervencionismo norte-americano durante a metade do século XIX.
Por fim, podemos ver que o Destino Manifesto oferecia
sentimentos de ambição e autoconfiança, bastante semelhantes aos que os
ideólogos do Imperialismo ou Neocolonialismo, nessa mesma época, empregavam
para explicar a dominação de regiões na África e na Ásia.
No campo das artes, podemos ver que muitos pintores e poetas
norte-americanos elaboravam paisagens naturais grandiosas, em que o homem
estadunidense se lançava ao desafio da conquista.