Compreender a transição dos estudantes, dos Anos Iniciais (1 ao 5 )aos Anos Finais (6 ao 9), por parte dos profissionais da educação, requer tanto um olhar pontual como atenção especial, pois se trata de um processo de transformações biológicas, psicológicas, sociais, emocionais e cognitivas.
Estudantes que acessaram os Anos Iniciais aproximadamente aos 6 (seis) anos concluem esta primeira etapa da educação aproximadamente aos 10 (dez) anos de idade. Logo, no 6º ano, estes estudantes modificam as relações sociais e os laços afetivos, intensificam suas relações com os pares de idade, acelerando o processo de ruptura com a infância na tentativa de construir valores próprios.
Em relação ao processo de alfabetização nos Anos Iniciais, os estudantes desenvolveram a capacidade de representação, imprescindível para a aprendizagem da leitura e escrita cujo desenvolvimento também se associa aos usos sociais de onde vêm as crianças.
Já na faixa etária entre 10 e 11 anos, ampliam-se as possibilidades cognitivas, o que resulta na capacidade de realização de raciocínios mais abstratos, pois agora possuem a capacidade de ver as coisas a partir do ponto de vista dos outros. Esta habilidade de descentralização é importante na construção da autonomia, protagonismo, atitudes e valores éticos.
Destarte que, essa condição permite intensificar na aprendizagem de novas habilidades e competências que são pertinentes aos componentes da História e Geografia.
A gestão pedagógica, os docentes, funcionários, bem como a comunidade escolar devem ficar atentos a esse processo de desenvolvimento, no qual buscarão métodos de trabalho pedagógico, diálogo com os estudantes e sempre, dando ênfase aos aspectos da intencionalidade, assim como garantir continuidade ao processo de aprendizagem.