quarta-feira, 11 de março de 2015

PRIMAVERA ÁRABE - BREVE RESUMO


PRIMAVERA ÁRABE
Primavera árabe é um termo cujo sentido político se refere há um conjunto de manifestações populares pró – democracia. Essa definição foi usada principalmente por jornalistas e historiadores no período crítico das manifestações, portanto não se relaciona a estação que se inicia no equinócio de setembro com término no solstício de dezembro.
Essas manifestações tinham como objetivo questionar os regimes autoritários em diversos países árabes do Oriente Médio, por exemplo: Síria, Iêmen, Líbia, Egito, etc.
Os primeiros protestos ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a autoimolação de Mohamed Bouazizi que protestava contra a corrupção policial, maus tratos e principalmente pela decepção e falta de perspectiva sobre o futuro político.



Posteriormente os protestos na Tunísia derrubaram do poder o presidente Zine el-Abdine Ben Ali. O resultado inesperado foi à geração de uma onda de instabilidade atingindo a Argélia, Jordânia, Egito, Iêmen e Síria.

Um dos principais objetivos depois que os movimentos ganharam maior conotação na política interna, somado ao apoio dos países democráticos ocidentais consistiu na queda dos líderes autoritários concatenado ao processo de transição para gestões mais democráticas.


Facebook, Twitter e outras redes sociais desempenharam um papel importante como forma de agendarem lugar e hora das manifestações populares envolvendo milhares de jovens descontentes com o fracasso dos governos autoritários





Segue também minha crítica em relação ao papel do Brasil sobre as manifestações na praça árabe. A cobrança em prol dos Direitos Humanos sempre permeiam os discursos oficiais, vale recordar do passado em que tínhamos um governo ditador no poder que impedia à realização dos direitos a cidadania e outros mais.

Entretanto, um país que quer opinar sobre Direitos Humanos não deveria exportar bombas de gás lacrimogêneo para ser usado por tropas do governo em represália aos manifestantes, e em alguns casos chega a causar a morte de bebês. Os representantes do Estado brasileiro deveriam ficar atentos a essas questões, ou seja, entre discurso e política afirmativa - existe diferença. Concluo pensando que certamente a população brasileira não tem conhecimento dessa ação vergonhosa.