domingo, 15 de março de 2015

O DESTINO MANIFESTO

 O DESTINO MANIFESTO

Logo após há conquista de sua independência 04/07/18776, os Estados Unidos vivenciou os desafios vividos pela autonomia através de um grande processo de expansão territorial. Já em 1803, o governo dos EUA duplicou suas dimensões territoriais ao adquirir as terras da Louisiana, que pertenciam à França. Em 1844/45 os EUA garantiram a anexação do Texas, posteriormente em 1846 a região do Óregon negociado junto aos ingleses.

A ideologia do Destino Manifesto seria perpetuada através do tempo, justamente pelas ações político-militares estadunidense. Na segunda metade do século XIX, em meio à anexação do norte do México aos EUA, e depois, no fim do mesmo século com a guerra contra a Espanha. A própria imprensa do país iria se utilizar fartamente deste conceito, utilizando-o para defender as atitudes muitas vezes arbitrárias de seu governo.

Muitas famílias europeias chegavam até lá com objetivos de se tornarem fazendeiros ou mesmo atraídos pelo desenvolvimento industrial. Podemos destacar imigrantes provenientes da França, Grã-Bretanha, Escandinávia, Países Baixos e de outras regiões do leste Europeu.


Dessa forma, podemos resumir que a ideologia do Destino Manifesto criou uma cultura estadunidense de “um novo povo eleito” e que agiu como um poderoso elemento mobilizador da energia do país e dos indivíduos para a conquista de novos territórios a oeste e sul do continente. Foi um verdadeiro elixir do expansionismo e do intervencionismo norte-americano durante a metade do século XIX.


Por fim, podemos ver que o Destino Manifesto oferecia sentimentos de ambição e autoconfiança, bastante semelhantes aos que os ideólogos do Imperialismo ou Neocolonialismo, nessa mesma época, empregavam para explicar a dominação de regiões na África e na Ásia.


No campo das artes, podemos ver que muitos pintores e poetas norte-americanos elaboravam paisagens naturais grandiosas, em que o homem estadunidense se lançava ao desafio da conquista.