Por André Lobo de Almeida andrelobo2007@bol.com.br
Para as pessoas físicas, assalariadas, a melhor opção é guardar fôlego financeiro, a t
endência ainda incerta da economia traz instabilidade aos mercados e insegurança para os empresários.
A mudança do ministro da economia Levy para o Barbosa favorece as medidas sociais, mas deixa um grande vazio no controle rígido e prudente do Levy. A difícil missão do Levy era controlar a dívida pública como estava acostumado no mercado financeiro, com autonomia de quem manda nas coisas, esqueceu-se que no setor público quem manda é a política. Não duvido da competência técnica do ex-ministro Levy, mas com certeza as medidas eram impopulares e rígidas até mesmo para tempos de extrema falta de recursos, não basta salvar o paciente e deixá-lo tetraplégico. Existem remédios mais brandos e viáveis para conduzir a economia, não falo de sair gastando dinheiro de qualquer forma levianamente, mas parear a economia com o bem estar da população, é o mínimo esperado.
A quem diga que as medidas eram para salvar o Brasil para nossos netos, mas como fica o presente, como fica o “aqui e o agora” fica para os milionários do lava-jato?
Sem educação adequada, sem recursos financeiros mínimos para viabilizar a educação e a saúde, como ficam os pais e os filhos?
De nada adiantar pensar nos netos sem a sobrevivência dos filhos, sem a dignidade dos trabalhadores não existe progresso e quem sabe talvez, nem ordem…
Direitos estabelecidos há tempos pelo Presidente Getúlio Vargas e tantos outros, estão agora a mercê de uma Política de gasto público incompetente. Remessas de Dinheiro para Cuba, manutenção de Tropas para a ONU, Copa do Mundo e Olimpíadas.
Onde estão os empregos prometidos?
Estas atitudes do governo não podem ser esquecidas.
Foram estas medidas e outros gastos desnecessários, que nos levaram a está ruína econômicos.
E agora José , e agora povo o que fazer ?
Poupar e esperar as medidas do novo ministro, que tem a difícil tarefa de ancorar a economia com o desenvolvimento, segurando a inflação e os gastos públicos. O governo tem obrigação de “cortar na própria carne”, mas não nos serviços importantíssimos para a população e sim nos próprios salários e regalias.