O Ludismo estourou
em 1811, foi uma das primeiras revoltas dos operários que eram contra os
avanços tecnológicos, que substituíam homens por máquinas. O nome deriva de um
dos líderes, Ned Ludd. Eram revoltas radicais, ou seja, os trabalhadores
invadiam as fábricas destruindo os equipamentos
existentes como uma forma de protesto contra a situação no ambiente de trabalho.
Existiam esquadrões luditas, que andavam armados com martelos, pistolas, lanças. Durante
a noite, andavam de um distrito ao outro, destruindo tudo que encontravam; muitos
manifestantes foram condenados à prisão, à morte, à deportação e até à forca.
O
Ludismo ocorreu durante alguns anos, mas aos poucos os manifestantes
constataram que não eram contra as máquinas que deveriam reagir, e sim ao uso
que os proprietários faziam delas, abusando da mão de obra dos operários.
O Cartismo surgiu
em 1836, constituído pela “Associação dos Operários” reivindicavam direitos
políticos, como o sufrágio universal (direito de voto), o voto secreto, melhoria
das condições e jornadas de trabalho. Redigiram a “Carta do Povo”, onde pediam
um conjunto de reformas junto ao Parlamento.
Inicialmente,
as exigências não foram aceitas pelo Parlamento, havendo grandes movimentos e
revoltas por parte dos operários. Depois de muitas tentativas e lutas, o
Cartismo foi se dissolvendo até chegar ao fim.
Porém,
o espírito do movimento não se perdeu, e ganhou maior presença política depois
de um tempo, fazendo com que algumas leis trabalhistas fossem criadas.