O ser humano busca
viver em meio a muita gente. Tanto é assim que se constroem centros de grande
concentração – eliminando a distância geográfica – que nada mais são do que as
cidades, as grandes cidades especialmente.
Nós formamos centros de
densidade demográfica que são parâmetros para discutir medidas de população: a
densidade demográfica relaciona volume populacional e extensão territorial.
Esse caminho relaciona
população e espaço geográfico. Há muito que discutir a respeito dessa relação,
em especial sobre a escolha do ser humano em viver aglomerado.
Porém, essa não é a
única referência para discutir a dimensão de um país e outros números populacionais.
VEJAMOS:
Sua “distribuição” (concentração no
espaço) e, em decorrência, também os espaços, suas divisões, seus tamanhos;
Se os meios econômicos de
sobrevivência são suficientes nas áreas onde os grupos se concentram. Viver
junto leva ao desenvolvimento de formas sofisticadas de sustentação material, implica
organização econômica.
Assim, não há
possibilidade de afirmar que há muita gente no mundo sem verificar os espaços
onde os grupos se distribuem e os meios econômicos disponíveis nesses espaços.
Entretanto, o ser
humano é um ser social. Organizar a sociedade implica criar relações entre seus
membros: quanto mais próximos eles estiverem, melhor para as relações. Essa é a
lógica que justifica a concentração humana. Os seres humanos querem viver
juntos e viver junto é se concentrar.
A princípio, é possível
afirmar que a humanidade é capaz de produzir bens e recursos suficientes para
suprir as necessidades de uma enorme população. Apesar disso, percebe-se uma
distribuição desigual da riqueza, responsável por situações de fome e miséria
em várias regiões do mundo. É importante que os alunos identifiquem a distribuição
de renda desigual e a dificuldade de acesso à tecnologia como fatores que
justificam a fome e a pobreza em muitas áreas do planeta.