quinta-feira, 8 de maio de 2014

TEORIA DE MALTHUS

Durante os séculos XVIII e XIX houve um acentuado crescimento demográfico devido à consolidação do capitalismo e a Revolução Industrial que proporcionou a elevação da produção de alimentos nos países em processo de industrialização diminuindo a taxa de mortalidade (principalmente na Europa e nos EUA). Isto fez com que os índices de crescimento da população subissem provocando discussões que culminariam em diversas teorias sobre o crescimento populacional, destacando-se o malthusianismo.

Dessa forma, preocupado com o crescente aumento da população e suas consequências socioeconômicas (aumento da pobreza e da fome), o economista Tomas Robert Malthus (1766-1834) expôs sua famosa teoria sobre o princípio da população; onde atribuía toda a culpa da caótica situação em que seu país vivia (Inglaterra), naquele momento, ao excessivo crescimento populacional dos pobres.

Assim, a solução estaria na erradicação da pobreza e da fome por meio do controle da natalidade e do planejamento familiar, portanto os governos deveriam implementar políticas socioeconômicas com intuito de controlar a taxa de natalidade das famílias – ideia defendida por Malthus.

Essa teoria, que se fundamenta na relação entre crescimento populacional e a produção de alimentos, apoia-se no princípio de que a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica, duplicando a cada 25 anos, sendo que a produção de alimentos não acompanharia essa mesma dinâmica.

Segundo Malthus as consequências do continuo crescimento demográfico da população acabaria por gerar: fome, mortes, doenças, guerras civis, disputas por territórios, etc. Por isso, Malthus propunha que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimentá-los.


A teoria de Malthus possui falhas, pois a população não duplicou no período de 25 anos e a produção de alimentos se acelerou devido ao avanço e desenvolvimento tecnológico. Malthus apenas considerou as limitações da época, por isso estas teorias falharam.