Considere,
sempre, que a população jovem, que aparece na base da pirâmide, está entre 0 e
19 anos; a adulta, localizada no corpo, está entre 20 e 59 anos e a população
idosa, localizada no topo (ou ápice) é a que está acima dos 60 anos. Quais são
as principais características da pirâmide.
- população
predominantemente jovem (pois a base é bastante larga);
- elevada
taxa de mortalidade (a pirâmide se afunila rapidamente);
- baixa
esperança de vida (poucos chegam à idade madura, veja o topo estreito);
- cada lado
indica um determinado gênero (Homens e Mulheres);
- essas características
evidenciam um país subdesenvolvido (pirâmide em formado nitidamente
triangular).
Políticas públicas em favor de
idosos
Segundo
estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
Brasil tem 20,6 milhões de idosos. Número que representa 10,8% da
população total. A expectativa é que, em 2060, o país tenha 58,4 milhões
de pessoas idosas (26,7% do total). O que explica esse aumento não é só a
melhoria da qualidade de vida, que ampliou a expectativa de vida dos
brasileiros, que pulará de 75 anos em 2013 para 81 anos em 2060 - com as
mulheres vivendo, em média, 84,4 anos, e os homens 78,03 anos -, mas também a
queda na taxa de fecundidade dos últimos 50 anos, que passou de 6,2 filhos nos
anos 1960 para 1,77 (estimativa) em 2013.
A MULHER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio,
divulgada pelo IBGE em 2013, indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de
mulheres, o equivalente a 51,4% da população.
A expectativa
de vida também aumentou, enquanto em 1980 a mulher vivia, em média, até 65
anos, em 2010 a estimativa subiu para 77 anos de idade.
O número de filhos também mudou. Em
1980, a média era de 4 filhos por mulher e agora é de um a dois filhos. Segundo
o IBGE, a média de filhos pode variar em função dos inúmeros processos sociais
em que as mulheres estão inseridas como: urbanização; modernização da sociedade
em seus aspectos culturais, econômicos e sociais; difusão de meios
anticonceptivos; oscilações da renda familiar; mudanças dos padrões de
consumo.
As mulheres também estão esperando
mais tempo antes de terem filhos. A
maior diferença aparece no grupo das jovens adultas entre 25 e 29 anos. Nesta
faixa etária, no ano 2000, 69,2% das mulheres tinham filhos e em 2010 esta
proporção caiu para 60,1%.
A gravidez na adolescência diminuiu
três pontos percentuais nos últimos dez anos: 14,8% (2000) para 11,8% em
(2010).