sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Como analisar uma pirâmide etária.

SOBRE A PIRÂMIDE ETÁRIA


Considere, sempre, que a população jovem, que aparece na base da pirâmide, está entre 0 e 19 anos; a adulta, localizada no corpo, está entre 20 e 59 anos e a população idosa, localizada no topo (ou ápice) é a que está acima dos 60 anos. Quais são as principais características da pirâmide.

- população predominantemente jovem (pois a base é bastante larga);
- elevada taxa de mortalidade (a pirâmide se afunila rapidamente);
- baixa esperança de vida (poucos chegam à idade madura, veja o topo estreito);
- cada lado indica um determinado gênero (Homens e Mulheres);

- essas características evidenciam um país subdesenvolvido (pirâmide em formado nitidamente triangular).


Políticas públicas em favor de idosos

Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 20,6 milhões de idosos. Número que representa 10,8% da população total. A expectativa é que, em 2060, o país tenha 58,4 milhões de pessoas idosas (26,7% do total). O que explica esse aumento não é só a melhoria da qualidade de vida, que ampliou a expectativa de vida dos brasileiros, que pulará de 75 anos em 2013 para 81 anos em 2060 - com as mulheres vivendo, em média, 84,4 anos, e os homens 78,03 anos -, mas também a queda na taxa de fecundidade dos últimos 50 anos, que passou de 6,2 filhos nos anos 1960 para 1,77 (estimativa) em 2013.

A MULHER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE em 2013, indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população.
A expectativa de vida também aumentou, enquanto em 1980 a mulher vivia, em média, até 65 anos, em 2010 a estimativa subiu para 77 anos de idade. 
O número de filhos também mudou. Em 1980, a média era de 4 filhos por mulher e agora é de um a dois filhos. Segundo o IBGE, a média de filhos pode variar em função dos inúmeros processos sociais em que as mulheres estão inseridas como: urbanização; modernização da sociedade em seus aspectos culturais, econômicos e sociais; difusão de meios anticonceptivos; oscilações da renda familiar; mudanças dos padrões de consumo. 
As mulheres também estão esperando mais tempo antes de terem filhos. A maior diferença aparece no grupo das jovens adultas entre 25 e 29 anos. Nesta faixa etária, no ano 2000, 69,2% das mulheres tinham filhos e em 2010 esta proporção caiu para 60,1%.

A gravidez na adolescência diminuiu três pontos percentuais nos últimos dez anos: 14,8% (2000) para 11,8% em (2010).