domingo, 22 de dezembro de 2013

Sobre o Imperialismo Cultural e Econômico dos EUA

O objetivo principal do imperialismo cultural é a exploração política, econômica e cultural da juventude. O entretenimento imperial (EUA) e a publicidade alvejam pessoas jovens, que são mais vulneráveis à propaganda comercial americana. A mensagem é simples e direta: modernidade é associada com o consumir de produtos dos norte-americanos.

Ou seja, os Estados Unidos exercem uma forte influência cultural sobre vários países da América latina, inclusive o Brasil. Os jovens brasileiros, por exemplo, estudam inglês, usam marcas de roupas e calçados americanos, ouvem cantores e bandas estadunidenses, veem filmes e seriados daquele país e sonham passar férias em Miami e na Disney.


Portanto, desaliene-se o imperialismo não pode ser entendido meramente como um sistema econômico-militar de controle e exploração. A dominação cultural é uma dimensão integrante de qualquer sistema sustentável de exploração global.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Como analisar uma pirâmide etária.

SOBRE A PIRÂMIDE ETÁRIA


Considere, sempre, que a população jovem, que aparece na base da pirâmide, está entre 0 e 19 anos; a adulta, localizada no corpo, está entre 20 e 59 anos e a população idosa, localizada no topo (ou ápice) é a que está acima dos 60 anos. Quais são as principais características da pirâmide.

- população predominantemente jovem (pois a base é bastante larga);
- elevada taxa de mortalidade (a pirâmide se afunila rapidamente);
- baixa esperança de vida (poucos chegam à idade madura, veja o topo estreito);
- cada lado indica um determinado gênero (Homens e Mulheres);

- essas características evidenciam um país subdesenvolvido (pirâmide em formado nitidamente triangular).


Políticas públicas em favor de idosos

Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 20,6 milhões de idosos. Número que representa 10,8% da população total. A expectativa é que, em 2060, o país tenha 58,4 milhões de pessoas idosas (26,7% do total). O que explica esse aumento não é só a melhoria da qualidade de vida, que ampliou a expectativa de vida dos brasileiros, que pulará de 75 anos em 2013 para 81 anos em 2060 - com as mulheres vivendo, em média, 84,4 anos, e os homens 78,03 anos -, mas também a queda na taxa de fecundidade dos últimos 50 anos, que passou de 6,2 filhos nos anos 1960 para 1,77 (estimativa) em 2013.

A MULHER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE em 2013, indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população.
A expectativa de vida também aumentou, enquanto em 1980 a mulher vivia, em média, até 65 anos, em 2010 a estimativa subiu para 77 anos de idade. 
O número de filhos também mudou. Em 1980, a média era de 4 filhos por mulher e agora é de um a dois filhos. Segundo o IBGE, a média de filhos pode variar em função dos inúmeros processos sociais em que as mulheres estão inseridas como: urbanização; modernização da sociedade em seus aspectos culturais, econômicos e sociais; difusão de meios anticonceptivos; oscilações da renda familiar; mudanças dos padrões de consumo. 
As mulheres também estão esperando mais tempo antes de terem filhos. A maior diferença aparece no grupo das jovens adultas entre 25 e 29 anos. Nesta faixa etária, no ano 2000, 69,2% das mulheres tinham filhos e em 2010 esta proporção caiu para 60,1%.

A gravidez na adolescência diminuiu três pontos percentuais nos últimos dez anos: 14,8% (2000) para 11,8% em (2010). 

terça-feira, 2 de abril de 2013

comentário sobre a suástica

FONTE:  Leituras da História Ciência & Vida Edição Número 7 – ano 2008
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibeW0vLwfXiho4QbxFOZmsvwfFMQPR5Fdrxf8hd5Kbp0niHa0uImhxL24F_QCtoJYpDuy2I_M5cCv2g-0DInRQUhtV1EbYbCUHa0mrPh8duBpImrSkgKRRebKi4MnH36zJKqkwr2SRnmw/s1600/Su%C3%A1stica2.JPGSuástica (p.39). Editora: Escala




sábado, 9 de março de 2013

A Unificação Italiana


A Unificação Italiana

Imbuída de forte sentimento nacionalista despertado pelas divisões impostas pelo Congresso de Viena, que ocorrera após a derrota de Napoleão Bonaparte para a redefinição territorial européia, a Itália, aceleraria sua política de unificação no século XIX.

Duas correntes se destacaram nas lutas de 1848: os republicanos, liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi, e os monarquistas, liderados pelo conde Camilo Cavour. Os últimos tomaram a liderança das lutas pela unificação a partir do reino do Piemonte-Sardenha, Estado italiano independente, industrializado e progressista, governado por Vítor Emanuel II.

Em 1860, os “camisas vermelhas” de Garibaldi – forças populares republicanas –, conquistaram os Estados Pontifícios, libertaram a Sicília e o sul da Itália, governados pelo monarca absolutista da família Bourbon, Francisco II.

Com a ajuda de Napoleão III, o Piemonte anexou vários territórios italianos ao norte que estavam sob tutela dos austríacos. Em 1870, durante a Guerra Franco-Prussiana, quando a França abandonou Roma para enfrentar os alemães, as forças de unificação invadiram Roma, transformando-a na capital italiana. Em 1871, Vitor Emanuel, transferiria-se para Roma completando o processo de unificação.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

RELATO DE OCORRÊNCIA EM SALA DE AULA

RELATO DE OCORRÊNCIA EM SALA DE AULA

DATA DA OCORRÊNCIA_____/______/______
NOME DO PROFESSOR:_______________________________DISCIPLINA:_______________
NOME DO ALUNO: __________________________________________N°_____TURMA______

1.(      ) O aluno utiliza-se de palavras pouco cordiais para refletir ou afrontar outros indivíduos.
2.(      ) O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os demais.
3.(      ) O aluno recusou-se a reconhecer seus erros e assinar está ocorrência.
4.(      ) O aluno não possui hábito de realizar às atividades propostas pelo professor.
5.(      ) O aluno faz uso de aparelhos de tecnologia durante a aula (celulares, tablets e outros jogos).
6.(      ) O aluno não realiza as atividades de pesquisa ou as lições de casa.
7.(      ) O aluno não contribui com a organização da sala, possui costume de sentar fora das fileiras.
8.(      ) O caderno ou a apostila do aluno encontra-se incompleto.
9.(      ) Não possui hábito de trazer o material didático (apostila, livro, caderno).
10.(      ) O aluno possuiu distúrbio de comportamento, pois apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o convívio em grupo.
11.(      ) O aluno costuma falar mais que o necessário, não respeitando os momentos em que o grupo necessita de silêncio para melhor aproveitamento dos conteúdos e das práticas pedagógicas.
12.(      ) O aluno não realiza as tarefas, aparentando indiferença. Porém, logo parte para brincadeiras e outras atividades inadequadas.
13.(      ) O aluno apresenta perfil dissimulado em situações de conflito ao colocar-se como expectador, mesmo quando está clara a sua participação.
14.(      ) O aluno não demonstra interesse em participar das atividades propostas, muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos.
15.(      ) O aluno não costuma aceitar e compreender as solicitações dos adultos e tem dificuldades em cumprir regras.
16.(      ) O aluno demonstra agressividade em situações de conflito; usa meios físicos para alcançar o que deseja.
17.(      ) O aluno ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene; ou de cuidado com seus pertences.
18.(      ) O aluno desacatou o funcionário público (Professor) no exercício da sua função - Art. 331.

DEVOLUTIVA/RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
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VISTO DO ALUNO                            VISTO DO RESPONSÁVEL             VISTO DA GESTÃO

domingo, 3 de fevereiro de 2013

SURREALISMO: A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA (1931)

SURREALISMO: SALVADOR DALÍ



Salvador Dalí foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. Os quadros de Dalí chamam a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, como nos sonhos, com excelente qualidade plástica.


O movimento surrealista nasceu no início do século XX, em Paris.
O surrealismo procura expressar a ausência de racionalidade humana e as manifestações do subconsciente.
Os surrealistas deslizam pelas águas mágicas da irrealidade, desprezando a realidade concreta e mergulhando na esfera da absoluta liberdade de expressão, movida pela energia que emana da psique.
Eles almejam alcançar justamente o espaço no qual o Homem se libera de toda a repressão exercida pela Razão, escapando assim do controle constante do Ego.




A flacidez dos relógios dependurados e escorregando é um conceito brilhante, mais eficaz para abalar a nossa crença em uma ordem natural das coisas, presa à regras estabelecidas, do que muitas deformações mais sensacionalistas. As imagens chegam ao inconsciente evocando a preocupação humana, aparentemente universal, com o tempo e a memória.


ANALISE DA OBRA
1 – Os relógios procuram mostrar a passagem do tempo.
2 – Os relógios não marcam a mesma hora. O autor quis retratar a relatividade do tempo e espaço.
3 – A mosca simboliza uma característica que atribuímos ao tempo: voar
4 - Dalí odiava formigas e as inclui neste quadro como um símbolo de putrefação.



FONTE: http://taislc.blogspot.com.br/2011/11/compreensao-das-obras-de-salvador-dali.html

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/01/07/903289/conheca-persistencia-da-memoria-salvador-dali.html

http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/07/salvador-dali-o-sono-pintura.html

O mundo representado em um mapa feito por Sebastien Muster (1489 -1552)



MITO SOBRE A NAVEGAÇÃO NO ATLÂNTICO




       Grande parte da população européia acreditava em histórias fabulosas que encontrariam no Oceano Atlântico monstros fabulosos, ou que o mundo seria plano, e portanto não poderia ser amplamente navegável. Entretanto, com a exploração do Mar Tenebroso, que não acabava em abismos ou possuía monstros devoradores de embarcações, os peninsulares iniciaram o processo de expansão marítima, que transformou não apenas a história de Portugal Espanha, como a de todas as civilizações que passaram a ter contato com os povos europeus.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Estudo sobre: João Batista - O Último Profeta do Antigo Testamento


Estudo sobre: João Batista - O Último Profeta do Antigo Testamento

JOÃO BATISTA E A COMUNIDADE DOS ESSÊNIOS, por Esequias Soares

Há ainda hoje quem procure associar João Batista à comunidade dos essênios que viviam em Qumran, no deserto da Judéia nas proximidades do Mar Morto. Josefo descreve o modus vivendi dessa antiga seita judaica em Antiguidades Judaicas, Livro 18, capítulo 1; Guerras Judaicas, Livro 2, capítulo 12[1]. A descoberta de sua biblioteca a partir de 1949 confirma os relatos do historiador judeu e trouxe à tona muitos detalhes até então desconhecidos. Desde então, não falta especulação sobre a possibilidade de João Batista e até o próprio Jesus terem sido essênios. Os documentos encontrados na região são abundantes, mas nenhuma prova conclusiva ainda foi apresentada. Parece, pois, temerário tentar associar o filho de Zacarias a eles.

Os defensores de um João Batista essênio argumentam que a comunidade era governada por uma hierarquia sacerdotal e João veio de família de sacerdotes. Tanto o filho de Zacarias como o grupo de Qumran compartilhava da visão escatológica, viviam no deserto e praticavam o banho ritual.

A teologia escatológica vem desde Ezequiel e Daniel. A literatura apocalíptica posterior trata basicamente do fim do mundo e do juízo final. Por que João teria que se abeberar em fontes essênias? Josefo e os documentos de Qumran afirmam que os essênios eram contra o ritual do templo de Jerusalém, por essa razão foram viver como eremitas no deserto, afastando-se da sociedade. Além disso, mulheres não eram aceitas na comunidade, mas adotavam crianças. Esses dados por si só mostram que os pais de João Batista não podiam ser essênio, pois Zacarias ministrava o sacerdócio na Casa de Deus, quando o anjo anunciou o nascimento de seu filho e era casado. E João? O texto sagrado afirma: “E o menino crescia, e se robustecia em espírito, e esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel” (Lc 1.80). Alguns interpretam que, como seus pais já eram idosos, logo teriam morrido e seu filho teria sido adotado por alguma seita do deserto. É evidente que se trata de interpretação hipotética, pois o deserto, na Bíblia, é sempre apresentado como local de contemplação e inspiração profética, quem não se lembra das experiências de Moisés e Elias? (Ex 3.1; At 7.30; 1Rs 19. 4-7). E João é o último da linhagem dos profetas: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João” (Mt 11.13).

Os banhos rituais eram parte da vida dos essênios, ainda hoje podem ser vistas essas banheiras de pedras em Uiad Qumran. Porém, o batismo que João introduziu é outra coisa, muito diferente da prática dessa comunidade do deserto. Segundo Josefo, essa prática visava à purificação do corpo e, sobretudo, era praticado diariamente.

A verdade é que ele realizava batismo ao longo do Jordão, não ficava fixo em um só lugar: “E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). A Palavra de Deus afirma que: “João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados” (Jo 3.23). Essa região é no norte de Israel, em Bete Shean. Ele realizou também batismo do outro lado do Jordão, onde hoje é a Jordânia: “Essas coisas aconteceram em Betânia, do lado do Jordão, onde João estava batizando” (Jo 1.28). Este é o local do batismo de Jesus.

A mensagem de João não era pensamento humano, nem da escola de Shamai, nem de Hillel, e muito menos dos essênios. É até possível haver alguns pontos de intercessão se forem comparadas todas as ideias religiosas vigentes na época. No entanto, afirmar que o Batista foi essênio ou que recebeu influência deles com base nos argumentos acima apresentados é exagero, é forçar demais a interpretação dos fatos.

Texto extraído da obra: O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD.

[1] A divisão de livros, capítulos e parágrafos nas obras de Flávio Josefo, na edição da CPAD, destoa do padrão universal, mas é a referência documentada aqui para facilitar a pesquisa de quem deseja conferir as informações.

Por que Jesus foi batizado se não tinha pecado?
  O erudito do NT Dr. William Barclay diz que o batismo de Jesus nos ensina quatro verdades importantes, que mostraremos a seguir:

      Primeira, o batismo de Jesus foi o momento da decisão.

      Durante trinta anos, Jesus viveu como carpinteiro na cidade de Nazaré. Desde a infância, entretanto, tinha consciência da sua missão. Aos doze anos, já alertava José e Maria acerca da sua missão. Contudo, agora era tempo de agir e iniciar o seu ministério. Seu batismo foi o selo dessa decisão.

      Segunda, o batismo de Jesus foi o momento da identificação.

      Jesus veio ao mundo como nosso representante e fiador. Ele se fez carne e habitou entre nós. Ele se fez pecado e maldição por nós (2Co 5.19-21). Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados (1 Pe 2.24). Ele não foi batizado por pecados pessoais, mas pelos nossos pecados imputados a ele. Jesus foi batizado a fim de expressar sua identificação com o povo.

      Terceira, o batismo de Jesus foi o momento da aprovação.

      Quando Jesus saiu da água, o céu se abriu, o Pai falou e o Espírito Santo desceu. Ali estava a Trindade referendando seu ministério. O Pai afirmava sua filiação e declara que em Jesus e na sua obra Ele tem todo o seu prazer. A pomba deu sinal do término do julgamento após o dilúvio na época de Noé. A pomba agora dá o sinal da vinda do Espírito Santo sobre Jesus, abrindo-nos o portal da graça.

      Quarto, o batismo de Jesus foi o momento da capacitação.

      Nesse momento o Espírito Santo desceu sobre Ele. Ele foi cheio do Espírito Santo. Jesus como homem precisou ser revestido com o poder do Espírito Santo. Ele foi batizado com esse poder no Jordão. Ele foi guiado pelo Espírito ao deserto. Ele retornou à Galiléia no poder do Espírito Santo. Ele agiu no poder do Espírito Santo na sinagoga. Ele foi ungido pelo Espírito para fazer o bem e curar todos os oprimidos do diabo (At 10.38).

COMENTÁRIOS SOBRE ALGUNS VERSÍCULOS:
Mateus 11:11 “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.”
João Batista teve o privilégio de ver as profecias serem concretizado quando declarou o Cristo que havia chegado (Isaias 40:3 e em Malaquias 3:1). Entretanto, o menor no reino dos céus é maior do que ele simplesmente pelo fato de que com a morte e ressurreição de Cristo temos mais privilégios. É também passível agregar a ideia de que qualquer cristão tem uma perspectiva da vinda do Messias muito mais completa que qualquer profeta, ainda que esse profeta seja o maior de eles todos.
Mateus 11:12 “E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele”.
Pensamento: Este versículo tem sido objeto de diversas interpretações.
Então proponho o seguinte pensamento; em primeiro lugar o Reino dos céus sofre violência, vejamos:
1 - Parece-nos que Jesus está se referindo à violência e aos homens violentos que queriam um reino segundo a vontade humana. As palavras de Jesus já estavam se cumprindo na vida de João Batista, em pouco tempo se cumpririam na vida de Jesus e mais adiante na vida dos próprios discípulos. Era muita violência e muito conflito – tudo por causa do Reino. Jesus havia experimentado isso já na sua infância, pois o pai do mesmo Herodes que aprisionou João matou todos os meninos com menos de dois anos na região de Belém, tentando destruir o futuro Rei (Mt 2:16). A injustiça e o sofrimento pelo qual João passava, e que o levaram a questionar se o Reino havia chegado, foi o resultado dos ataques que o Reino dos Céus sofreria e sofre até hoje.
2 - Descreve-se aquele esforço e aquela luta entusiástica e irresistível para alcançar o reino messiânico nos céus. Os ungidos (eleitos) não pouparão esforços para se apoderarem do Reino.

SOBRE A CENSURA DE JOÃO BATISTA A HERODES ANTIPAS
Mateus 14: 1-12 “Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus. E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele. Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta. Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes, pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse. E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. 10 E mandou degolar João no cárcere, e a sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus”.
O rei era Antipas, chamado de "o tetrarca", pois reinava sobre uma província, no seu caso a Galiléia e Peréia; ele tinha dois irmãos, Filipe que reinava sobre o leste do Jordão e Arquelau, rei da Judéia e de Samaria. Os três eram filhos de Herodes o Grande e todos eram conhecidos como "Herodes", bem como outros descendentes de Herodes o Grande que mais tarde assumiriam o poder. Todos eram infames, notórios pela sua crueldade.
Antipas era de origem iduméia e árabe por parte do pai, e samaritana por parte da mãe. Abandonando sua esposa, ele casou-se com Herodias, que havia sido esposa do seu irmão Filipe (não o tetrarca). João Batista repreendeu-o por causa disto (Levítico 20:21 – E quando um homem tomar a mulher de seu irmão, imundícia é; a nudez de seu irmão descobriu; sem filhos ficarão), e por todas as coisas más que ele tinha feito, e assim angariou o ódio dos dois e foi posto na prisão. Herodias queria vê-lo morto, mas Herodes temia João pois sabia que ele era um homem justo e santo (Marcos 6:20 – Porque Herodes temia a João, sabendo que era homem justo e santo; e guardava-o com segurança, e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa mente o ouvia).
Mas Herodias aproveitou-se de uma promessa feita levianamente por Herodes a Salomé, filha de Herodias e sobrinha de Herodes, para conseguir que ele ordenasse o degolamento de João. Este episódio é relatado a seguir, e temos muitos mais detalhes narrados em Marcos 6:14 a 29.