segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Plano Marshall

O Plano Marshall 

Em 1947, quando boa parte do Velho Mundo ainda estava em escombros, o presidente americano Harry Truman lançou um programa de reconstrução econômica para ajudar 17 países europeus. Concebida pelo secretário de Estado George Marshall, a medida foi na verdade uma estratégia para impedir que o desemprego, a pobreza, a fome e o deslocamento constante das populações refugiadas reforçassem o apelo dos partidos comunistas, principalmente em nações como a França, a Alemanha e a Itália. 

Durante o prazo em que vigorou, de 1948 a 1951, o Plano Marshall disponibilizou 13 bilhões de dólares para a retomada da produção industrial e agrícola, a garantia da estabilidade financeira e a expansão do comércio no coração da Europa. A economia dos países atendidos cresceu de 15% a 25% no período. Foram modernizadas as indústrias química, de engenharia e aço. Houve um esforço semelhante para reconstruir o Japão, arrasado pelas bombas atômicas em 1945. 

Em 1949, os Estados Unidos lançaram o Programa Ponto Quatro, expandindo o Plano Marshall para outros países em desenvolvimento ao redor do mundo. O Brasil foi um dos beneficiados.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

BARROCO NO BRASIL COLÔNIA


BARROCO
A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII), mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente. Na arte barroca, pre­dominam as emoções e    não o racionalismo da arte renascentista.                 (Igreja São Francisco, Ouro Preto)    

É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagónicas: bem e mal; Deus e diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Suas características gerais são:

  • Emocional sobre o racional (seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida por meio dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio).
  • Busca de efeitos decorativos e visuais, por meio de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
                                                                                      (Santuário do Bom Jesus de Matosinhos - MG)
                                                                                 

  • Entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; Violentos contrastes de luz e sombra;                 
  • Pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos, às vezes, a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.

PINTURA

  • Características da pintura barroca:
  • Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geomé¬trica e o equilíbrio da arte renascentista.
  •  Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
  • Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
  • Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.

                    Os profetas Isaías, Jeremias, Baruc e Ezequiel, respectivamente. Os Profetas de Aleijadinho, podemos dizer que formam a segunda parte do conjunto arquitetônico mais belo de Congonhas-MG.

ESCULTURA
Suas características são: o predomínio das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.
Bernini - arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

sexta-feira, 11 de maio de 2012


Metodologias mais comuns no ensino de Geografia

Até meados de 1970, o ensino da disciplina era ancorado apenas em uma abordagem. Depois, duas novas correntes surgiram.

TRADICIONAL
Tem como principais nomes o alemão Friedrich Ratzel (1844-1904) e o francês Vidal de La Blache (1845-1918). A natureza é o mote do estudo.
Foco: Descrever o território e conhecer características físicas, número de habitantes, língua oficial e capitais de estados e países.
Estratégias de ensino: Aulas expositivas apoiadas no conhecimento enciclopédico, que dever ser decorado.

CRÍTICA
Surgiu no período pós-Guerra Fria propondo uma postura questionadora, com o homem como principal objeto de estudo. Os principais pensadores, como o francês Yves Lacoste, defendem uma mudança da realidade social.
Foco: Formar militantes que lutem para transformar a estrutura social. Conhecer a natureza e as mudanças no espaço ocorridas em decorrência das relações de trabalho e da luta de classes.
Estratégias de ensino: Debates e discussões sobre a realidade social mediados pelo professor. Saídas a campo, contato com a realidade e problematização de temas sociais.

CULTURAL
Fundada em 1890 pelo alemão Otto Schlüter (1872-1959). As relações e os significados que os homens atribuem ao espaço, à história e à cultura locais são elementos importantes para a compreensão da Geografia.
Foco: Conhecer sentimentos, representações e idéias que um grupo tem do lugar com base nas experiências pessoais. A distribuição das manifestações culturais é objeto de estudo.
Estratégias de ensino: Moradores locais e os alunos são fontes de informação. Ênfase em saídas a campo, debates e análises.