A avaliação
formativa deve ser compreendida como uma proposta que tem como foco o processo
de ensino/aprendizagem, assim fornecer dados relevantes ao docente sobre o
desenvolvimento do aluno em relação aos conteúdos devidos de acordo com o planejamento
curricular, por isso, também é uma modalidade de avaliação flexível no que diz
respeito ao ajuste no planejamento.
Essa
avaliação favorece a progressão continua do aluno, diferentemente de outros
modelos pedagógicos que priorizam o método da memorização dos conteúdos, ou
métodos pedagógicos em que à avaliação cumpri uma função meramente
classificatória. Na avaliação formativa está incorporada no ato de ensinar
integrado na ação de formação, como explica Freitas (2014, p. 21) “a escola é
formativa”.
Ao considerar
a proposta dialética nas intervenções, Freire (1996), pensando na relação
docente e discente contribui ao mencionar que a avaliação formativa orienta o
trabalho do professor a realizar determinadas intervenções diferenciadas de cada
aluno, em outras palavras formaliza, a regulação das aprendizagens em
curso no sentido de oportunizar as competências e habilidades que são visadas,
e, portanto, faz toda a diferença quanto a
orientação do trabalho do professor para o sucesso no processo de ensino/aprendizagem.
Logo, a concepção
de
avaliação formativa sistematiza o funcionamento no processo de desenvolvimento
didático – pedagógico levando o docente a observar mais os alunos, no sentido
de compreender melhor seus funcionamentos para
melhorar as aprendizagens em curso (PERRENOUD, 2007).
Enfim, esta
modalidade de avaliação permite o ajuste e o redirecionamento das práticas
pedagógicas no intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos, e também
facilitar e harmonizar as competências a serem alcançadas.
Logo, a expectativa de aperfeiçoar no que se refere a aquisição de novas
habilidades e competências.
REFERÊNCIAS
FREIRE. Pedagogia da
autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
FREITAS, Luís Carlos de. Avaliação
Educacional: caminhos pela contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
PERRENOUD, Phillipp. Avaliação:
da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Para Perrenoud (2007) a modalidade da avalição formativa como
proposta didático-pedagógica contribui na prática docente como coletar dados ou
informações que possibilitam ações a fim de organizar e administrar as
situações no processo de ensino e aprendizagem. PERRENOUD, Phillipp. Avaliação:
da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
Na concepção deste autor é possível ponderar que a avaliação
formativa possibilita ao professor no processo de ensino/aprendizagem:
A- Formular provas classificatórias privilegiando alunos mais
aplicados.
B - O trabalho formativo da escola deve priorizar o mundo do
trabalho, pois de acordo com a LDB 9394/96 a formação deve ser
técnica/profissional.
C - Alunos que estudam e praticam leituras constantes
memorizam os conteúdos, logo conseguem bons resultados na avaliação.
D - Todos os tipos de avaliação são meramente curriculares ao
priorizar a aquisição do conhecimento humano acumulado.
E - Favorece o professor a ajustar determinados conteúdos de
maneira mais eficiente no decorrer do processo ensino aprendizagem.
Justificativa: A
A avaliação formativa orienta o trabalho do professor para o
sucesso no processo de ensino/aprendizagem no sentido de formalizar a regulação
das aprendizagens em curso e de oportunizar as competências e habilidades que
são visadas.
Ademir Junior: Pesquisador/Mestrando em Psicologia Educacional/Especialista em Educação